Curso profissionalizante traz novas possibilidades a mulheres do sistema prisional

Seguindo a missão de “Ser companhia para a pessoa no seu encontro com o mundo do Trabalho” o CEDUC Virgilio Resi realiza, mais uma vez, o curso de Formação Humana voltado para mulheres do sistema prisional. A formação faz parte do projeto Mãos na Massa, que tem como objetivo contribuir para a ressocialização efetiva dessas mulheres e capacitá-las na área de panificação e confeitaria.

O projeto, que teve início em fevereiro/17, é voltado para 20 detentas do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto e vai até setembro/17. O Mãos na Massa é um projeto da AVSI Brasil, em parceria do CEDUC Virgilio Resi, apoio do Governo de Minas Gerais e financiamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Além da capacitação profissional e formação humana, o projeto abrange disciplinas de Planejamento de Ações e Formação Familiar, com o objetivo de aproximar e fortalecer os vínculos familiares.

A diretora do CEDUC Virgilio Resi, Elenice Matos conta que este é o terceiro projeto voltado para pessoas em privação de liberdade. “Além da formação humana, nossa equipe já trabalhou com para 140 recuperandos das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados –APACs e 60 mulheres também do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, construindo para estas o Plano de Desenvolvimento de Vida (PDV)”, diz.

“Entendemos que a formação humana é essencial dentro de um curso de capacitação profissional. Quem vai para o trabalho é uma pessoa com desejos e necessidades latentes, portanto, é importante fazer uma reflexão sobre si mesmo, sobre o outro e sobre as relações que se estabelecem no encontro entre as pessoas. Quanto mais alguém é educado a olhar para a sua verdadeira natureza humana, tanto mais ele está aberto para acolher a diversidade e a imprevisibilidade que são inerentes à vida, sobretudo, ao Mundo do Trabalho”, conclui Elenice.

Para encerrar o projeto Mãos na Massa será realizada a formatura e a avaliação de resultados.  Este projeto pretende formar detentas capacitadas na área de panificação e confeitaria e aptas para atuar no mercado de trabalho ou empreender em suas comunidades, após o cumprimento de suas penas, mantendo, sempre que possível, o contato com os familiares.