Cidadãos e poder público discutem propostas para a utilização do Centro de Referência da Juventude
Cidadãos e poder público discutem propostas para a utilização do Centro de Referência da Juventude
Em Audiência Pública no Centro de Referência da Juventude – CRJ representantes de movimentos sociais, governo e jovens aprendizes discutiram propostas para a construção de um equipamento público efetivamente participativo e democrático. O encontro aconteceu no dia 12 de agosto por meio do Ministério Público de Minas Gerais, representado pelo promotor Márcio Rogério de Oliveira, que mediou toda a reunião.
Para compor a mesa foram convidados o presidente da Fundação Municipal de Cultura Leônidas José de Oliveira, o presidente da comissão de implantação do CRJ Nilson Gonçalves de Oliveira e o Sr. Reginaldo Doria, representando a Secretária Municipal de Políticas Sociais.
Durante a audiência pública foi possível decidir, de maneira democrática, uma nova comissão para organizar o processo eleitoral que irá formar o comitê de representação da sociedade civil no CRJ. O ministério público se propôs a acompanhar as demandas dos movimentos e organizações juvenis até a efetivação de um modelo de gestão compartilhada.
Os jovens do CEDUC Virgilio Resi: Laura Costa, Luana Mendes, Marcos Adriano e Robson Junior tiveram a oportunidade de conhecer, a partir desse evento, um pouco sobre o processo de construção da gestão do espaço no qual nossa instituição está envolvida e desenvolver algumas reflexões a respeito da importância da representatividade do jovem em ambientes de formulação das diretrizes que lhes diz respeito.
Para o jovem aprendiz Marcos Adriano essa foi uma experiência enriquecedora. “Eu nunca tinha participado de nada assim e gostei muito. Estavam presentes representantes de várias camadas sociais, que juntos com o representante da Prefeitura debateram sobre formas de utilização do espaço e a escolha de representante para coordená-lo. Achei a ideia legal, ainda mais porque vi muita gente representando os jovens aprendizes, geralmente a gente não se vê representado, e lá pude perceber que é bem diferente do que pensamos, pois tem muita gente lutando por um espaço para nós”, conta Marcos.