Sobre as Eleições e o Eleitor

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Recentemente li sobre isto reproduzo porque concordo: “Sabemos viver dentro de pequenos círculos nossas famílias, nossos amigos, nossos colegas de trabalho, nosso time de futebol…. Esses coletivos que nos definem sempre acabam por fortalecer uma ideia de exclusão: meu time é melhor que os outros, não há nada como minha família, meus amigos são os melhores… inconscientemente fortalecemos a exclusão”. Nesse contexto como falar de inclusão social, como falar de direitos iguais, como falar da importância de os cidadãos serem incluídos na sociedade. Este discurso ao mesmo tempo que nos doa identidade e sentido de pertinência se nos vivermos fechados nesses círculos perdemos o elo com o resto da humanidade. A ideia é pensar não no coletivo, mas na coletividade antes de votar.

O Brasil vive um momento de grande instabilidade econômica e política vivemos uma das maiores desigualdades do planeta.

Este cenário impacta em muitos adolescentes e adultos que vivem mais do que nunca a falta de esperança, a ansiedade, o medo, a revolta, a incerteza do futuro impostos pelas desigualdades que extrapolam questões financeiras. Convivemos com desigualdades de direito: escolas boas e pagas versus escolas ruins e gratuitas. Hospitais excelentes e caros versus hospitais lotados e públicos e outras…. Claro, há exceções. Não conquistamos ainda uma cidadania plena, uma consciência de nossos direitos e deveres, urge esclarecer quais são exatamente nossos direitos e deveres.  Sem, no entanto, negar a existência desta condição entre nós, falta –nos ainda a reflexão de ir além do que cumprir deveres, e beneficiar-se de direitos. Ir mais além significa introduzir a reflexão: desenvolvo ações em defesa de causas que acredito? O que é praticar a cidadania ativa? Esta reflexão complementa o ciclo de viver em sociedade. Uma questão atual e presente é a posição preocupante do brasileiro frente as eleições que se aproximam.

Na Semana Cultural do mês de agosto, nossos jovens aprendizes receberam a palestrante Társia Gonzales, e ela trabalhou com os aprendizes uma reflexão importante: Como usar a gestão da emoção em um ano de eleição? A grande pergunta refere-se à responsabilidade do cidadão na construção de um país melhor. O que me faz votar? Identificação, eu me sinto implicado nas ações do meu candidato? Acompanho o mandato de quem ajudei a eleger? Eu elogio e/ou cobro mudanças?

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