Momento Raio – Turma PUC/MG

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    O CEDUC Virgilio Resi, promove semanalmente encontros com os jovens que damos o nome de Momento Raio, nestes encontros os temas podem ser sugeridos pelos jovens ou educadores de acordo com a relevância do mesmo para o processo de educação dos aprendizes.

    Na última semana dia 03/05, o tema foi mediado pela diretora do CEDUC Virgilio Resi, Elenice Matos, que propôs o tema “O Sentido do Trabalho” na turma de aprendizes que temos em parceria com a PUC – Minas.

    O vídeo mostra várias cenas de pessoas em diversas situações de trabalho e vai conduzindo a apresentação evidenciando que o trabalho não depende daquilo que você faz, mas que ele carrega em si uma honra. No início o trabalho era concebido como algo sagrado e, por isso, tinha que ser bem feito não apenas em função de um resultado positivo, mas pela própria natureza do trabalho. Essa forma de trabalhar corresponde à natureza do próprio trabalho e à natureza de quem o executa. Ou seja, o trabalho carrega em si um significado que vai além dele e é isso que o torna digno, e nos confere a honra de trabalhar.

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    Na experiência de vocês trabalhar é uma honra? Ou é um tributo a ser pago para eu garantir a minha subsistência? Olhando para a situação oposta à do trabalho que é a desocupação: que sentimento experimento quando estou desempregado ou quando não consigo passar em um processo de seleção? Experimento uma sensação de fracasso, decepção, angústia, incompetência e inutilidade. Isso porque identificamos o trabalho com o sentido de utilidade da vida e como o lugar onde a pessoa reconhece seus talentos e aptidões.

    Em algum momento da história o trabalho passou a ser concebido somente como exploração de mão-de-obra e se reduziu o sentido e a honra de trabalhar. Mas é importante se perguntar: o que realmente me corresponde dentro daquilo que eu faço? Como alcançar dignidade naquilo que faço? E como identificar aquilo que me corresponde? Carregamos dentro de nós um detector da verdade que é o nosso coração; ele reconhece aquilo que é para o nosso bem.

    O caminho para o nosso crescimento humano coincide com a fidelidade ao nosso coração. E essa é a única forma de não nos deixarmos ser reduzidos pela mentalidade de outros. Tudo o que nos é oferecido tem que passar pelo crivo de nosso coração que, em última instância, é o lugar da verificação de tudo o que nos é proposto. Por isso, precisamos ser educados a não termos medo de nosso coração e a comparar tudo o que vivemos com esse critério último que está dentro de nós. Fazendo assim começamos a ser protagonistas da nossa vida e construtores de nossa felicidade que depende tão somente dessa coragem de sermos leais com o nosso coração. E nos tornamos pessoas mais livres, mais felizes, menos lamentosos e mais vivos.

    O vídeo num determinado momento cita a seguinte frase: “no início eles trabalhavam, mas não eram servos”. O contrário da servidão é a fidelidade ao coração, viver tudo em contínua comparação com o coração. O critério do coração é infalível. O oposto disso são as nossas justificativas que na verdade são tentativas de dar razões ao não seguimento do nosso coração. Em geral as justificativas são uma forma de nos ludibriarmos para fundamentar as nossas escolhas contrárias ao critério de nosso coração.

    O grande trabalho de nossa vida é sermos leais ao nosso coração. Agindo assim imprimimos dignidade em tudo aquilo que fazemos e vivemos. E passamos a respeitar todas as pessoas e coisas por aquilo que elas são, ou seja, pela natureza para a qual foram criadas e isso tem a ver com a utilidade do ser de cada um. O valor e a honra de trabalhar consiste nisso.

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