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DO TRABALHO INFANTIL À UNIVERSIDADE

Como um farol a iluminar o futuro de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, a parceria entre Estado, Iniciativa Privada e Instituições Formadoras transformam o Programa de Aprendizagem do CEDUC Virgilio Resi em um porto seguro para milhares de jovens e adolescentes. É o caso de Luiz Henrique Soares Silva, de 19 anos.

Afligido pela pobreza e morador de uma comunidade na região metropolitana de Belo Horizonte, aos 9 anos de idade Luiz se viu vítima do trabalho infantil, vendendo salgados em uma estação de ônibus. No local, foi exposto a diversas formas de violência, tornando-se um alvo fácil para traficantes de drogas que tentavam aliciá-lo.

De acordo com Luiz, essas tentativas foram frustradas graças aos esforços de sua mãe. “Se não fosse pelas longas conversas e orientações da minha mãe, hoje eu poderia estar perdido nas drogas ou na criminalidade, e isso se eu sobrevivesse”, relata.

Aos 11 anos, Luiz passou a se dedicar a uma atividade ainda mais degradante e perigosa, carregando entulhos de obras. Essa dura jornada de trabalhou afetou sua saúde física e mental.

Resgatado pelo Projeto Providência, o jovem conta que, assim que entrou para o Projeto, diversas oportunidades começaram a surgir. Uma delas foi aos 16 anos, com a sua inserção no mercado de trabalho por meio do Programa de Aprendizagem do CEDUC, que ofereceu a ele a oportunidade do trabalho legal e seguro.

“Como aprendiz contratado pela empresa Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte, fiz minha formação e prática no CEDUCVR, onde desenvolvi muitas capacidades e me tornei quem sou hoje”, conta.

Hoje, Luiz é estudante de Direito na PUC Minas, onde conseguiu ingressar após conquistar uma bolsa integral através do Prouni. Sua história de sucesso prova que o Programa de Aprendizagem é fundamental na proteção e na garantia de educação para jovens e adolescentes.

No mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (12 de junho), histórias como a do jovem Luiz reforçam a eficácia da educação profissionalizante e a importância da adoção do Programa de Aprendizagem por parte das empresas na construção de novas realidades.

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