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A crise gerada pela pandemia do Coronavírus desencadeou um aumento significativo do número de jovens em situação de trabalho infantil em todo o mundo. De acordo com dados do Child Labour: Global Estimates 2020, trends and the road forward, 6,5% das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estão envolvidos em trabalhos perigosos, que podem prejudicar sua saúde, segurança ou moral.
Frente a essa realidade, o fortalecimento de políticas públicas e instituições que atuam no combate ao trabalho infantil se torna imprescindível. É o caso do Fórum de Erradicação e Combate ao Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador de Minas (FECTIPA/MG), que em seus 27 anos de existência, sempre priorizou o enfrentamento e o combate ao trabalho infantil de alta periculosidade, como o que ocorre nos lixões.
Elvira Cosendey, coordenadora do FECTIPA/MG, ressalta que o ciclo da pobreza se fecha na vida do lixão: pobreza – trabalho – evasão escolar – falta de profissionalização – desemprego – pobreza. “Ainda há muito o que se fazer em termos de políticas públicas para os mais desvalidos. Precisamos de creches e ensino em tempo integral para todas as crianças e adolescentes cujos pais precisam se ausentar em busca de trabalho e não tem com quem deixar seus filhos”, observa.
O FECTIPA/MG vem ajudando a mudar essa realidade graças a suas diversas parcerias. Junto ao Ministério Publico do Trabalho, o Fórum participou da criação e desenvolvimento de movimentos como o Lixo & Cidadania, cujo objetivo é eliminar o trabalho infantil nos lixões. A instituição também apoia e oferece orientação e suporte técnico a projetos como o Reciclando Oportunidades, realizado pelo CEDUC Virgilio Resi. Em 2017, essa importante iniciativa conseguiu extinguir o trabalho infantil nos lixões em 10 municípios da região norte de Minas Gerais, fazendo a diferença na vida de centenas de crianças e adolescentes.